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Corredores surdos vão encarar a Dez Milhas Garoto

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A 34ª edição da Dez Milhas Garoto promete marcar história novamente. Com 17 mil inscritos, a tradicional prova que conecta Vitória a Vila Velha (ES) consolida seu lugar entre os maiores eventos de corrida de rua do país. Porém, além dos números impressionantes, a corrida de 28 de setembro será palco de histórias de superação e inclusão, destacando a participação de 41 corredores surdos da fábrica da Garoto.

Para Wellington Mendes de Freitas, 38 anos, operador de máquinas e participante há quatro edições, a corrida é símbolo de acolhimento. “É possível enxergar a inclusão de todas as pessoas naquele momento. Seja para quem tem deficiência visual, física ou auditiva, todos somos um só time naquela hora tão especial.”

Paula Santos Leite, 33 anos, auxiliar de fabricação e corredora há três anos, descreve cada passo como afirmação de força e pertencimento. “Mostrar que a deficiência auditiva não me impede de correr é motivo de orgulho. Posso não ouvir os aplausos, mas sinto a vibração do chão, o vento no rosto e a força dentro de mim. A gente aprende a correr com os olhos e com o coração.”

Ana Paula de Souza Pereira, 42 anos, colaboradora da Garoto e participante há sete edições, celebra o crescimento da comunidade surda na corrida. “Saber que cada vez mais pessoas surdas participam é a verdadeira inclusão. Levei minha filha para a Garotada, e foi emocionante ver como o esporte une famílias. Cada edição é inesquecível.”

O fortalecimento da comunidade surda reflete o compromisso da Garoto com inclusão e acessibilidade. Além da prova principal, o fim de semana esportivo conta com a Corrida Garotada, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, e a Cachorrida, que celebra a relação entre tutores e pets em um trajeto de 1,6 km.

Segundo Thais Papa, gerente de Marketing da Nestlé Brasil, histórias como as de Wellington, Paula e Ana Paula reforçam o propósito da marca. “A Dez Milhas Garoto é mais do que uma corrida. É um momento de encontro, superação e diversidade. Cada participante que cruza a linha de chegada leva consigo muito mais do que uma medalha, mas a certeza de que o esporte transforma vidas.”

Com largada marcada para 28 de setembro, a Dez Milhas Garoto confirma sua vocação de tradição, emoção e inclusão, mostrando que no esporte há espaço para todas as pessoas.

Dani Künsch
Comecei a correr depois de atingir na balança 133kg e conseguir eliminar 65kg através de uma cirurgia bariátrica. Antes dessa primeira transformação, eu tinha vergonha até de entrar em uma academia para me matricular e vencer a obesidade. O "DANI-SE!" surgiu quando eu decidi CORRER para longe de tudo aquilo que me paralisava: meus próprios pensamentos, minhas ações, pessoas... Hoje eu acredito que TODO MUNDO deveria viver a experiência de CRUZAR A LINHA DE CHEGADA de uma corrida. Entre para esse MOVIMENTO LIBERTADOR e diga DANI-SE TUDO QUE TENTAR TE PARALISAR!

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